O Transporte de carga própria acaba sendo uma excelente opção para quem não consegue trabalhar com a terceirização do serviço. Isso porque, em algumas circunstâncias, estabelecer uma frota interna e conduzir as entregas se revela a alternativa mais vantajosa para as empresas.
Porém, antes de optar por esse modelo, é preciso entender algumas regras referentes à essa atividade.
Para isto, este artigo fornecerá orientações sobre como estruturar a sua empresa para executar essa etapa logística com segurança, eficiência e economia. Acompanhe as informações sobre o cenário atual e confira as dicas!
O que é transporte de carga própria?
O transporte de carga própria é um conceito que se refere à atividade de transportar mercadorias ou produtos por uma empresa ou indivíduo que os possui para uso próprio, em vez de recorrer a uma transportadora terceirizada.
Nesse cenário, a organização que produziu, fabricou ou adquiriu os produtos é responsável pelo seu deslocamento, garantindo que cheguem ao destino final de maneira eficiente e segura.
Essa abordagem muitas vezes é adotada por proporcionar controle direto sobre a logística e eliminar a necessidade do envolvimento de intermediários no processo de transporte.
Principais vantagens do transporte de carga própria
O transporte de carga própria apresenta diversas vantagens para empresas e indivíduos que optam por assumir essa responsabilidade. Algumas das principais são:
- Controle Total: Ao gerenciar o transporte internamente, as empresas têm controle total sobre o processo logístico, incluindo horários, rotas e condições de transporte;
- Custos Potencialmente Reduzidos: Em muitos casos, o transporte próprio pode ser mais econômico a longo prazo, uma vez que evita o pagamento de taxas e margens de lucro das transportadoras terceirizadas;
- Adaptação às Necessidades: Empresas que transportam produtos especiais, sensíveis ou de alto valor podem personalizar as operações para garantir que a carga seja tratada adequadamente;
- Flexibilidade: A capacidade de alterar as rotas, horários e métodos de transporte conforme necessário é uma vantagem valiosa em cenários em constante mudança;
- Conhecimento Interno: Empresas que transportam sua própria carga podem desenvolver um conhecimento profundo sobre seus próprios processos e requisitos logísticos, permitindo otimização contínua;
- Menos Dependência de Terceiros: Evitar intermediários reduz a dependência de fornecedores de transporte externos, minimizando o impacto de problemas de terceiros nas operações;
- Melhoria do Atendimento ao Cliente: O controle direto sobre o transporte pode levar a prazos de entrega mais confiáveis e melhor satisfação do cliente.
É necessário ter uma frota de veículos próprios?
Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário. Possuir uma frota de veículos próprios pode oferecer maior controle sobre o transporte, mas não é uma exigência absoluta. Muitas empresas optam por terceirizar parte ou todo o transporte, utilizando serviços de transportadoras ou locando veículos quando necessário.
A decisão de possuir uma frota própria ou terceirizar depende das necessidades logísticas, tamanho da carga, distâncias percorridas, recursos disponíveis e custos envolvidos.
Responsabilidades legais e regulatórias nesse tipo de transporte
O transporte de carga própria está sujeito a regulamentações e responsabilidades legais que variam de acordo com a localização e a natureza da carga. Alguns aspectos a serem considerados incluem:
- Licenças e Autorizações: Algumas jurisdições podem exigir licenças específicas para operações de transporte de carga, dependendo do peso, tipo de carga e distância percorrida;
- Segurança e Conformidade: É fundamental cumprir as normas de segurança, como o acondicionamento adequado da carga, sinalização de veículos e respeito aos regulamentos de trânsito;
- Documentação: Manter registros precisos e completos dos itens transportados, rotas, tempos de condução e outros detalhes é essencial para cumprir os requisitos legais;
- Impostos e Tarifas: Há potencialmente implicações fiscais associadas ao transporte de carga própria, como impostos sobre combustível e taxas de pedágio;
- Normas Ambientais: Em algumas áreas, podem existir regulamentações relacionadas às emissões de veículos e práticas sustentáveis de transporte;
- Seguro: Garantir que a carga esteja adequadamente segurada durante o transporte é uma responsabilidade crucial.
Cumprir as regulamentações legais é fundamental para evitar penalidades e garantir operações seguras e eficientes no transporte de carga própria.
Custos envolvidos no transporte de carga própria
O transporte de carga própria envolve uma série de custos, que podem variar dependendo de vários fatores. Se você está pensando em optar por essa modalidade, veja alguns dos principais custos a serem considerados:
- Aquisição e Manutenção de Veículos: Se a empresa optar por possuir uma frota própria, haverá custos associados à compra, financiamento e manutenção dos veículos;
- Combustível: O combustível é um dos principais custos operacionais do transporte. Os preços variam, e otimizar o consumo é fundamental;
- Pessoal: Isso inclui salários de motoristas, equipes de logística e pessoal de manutenção;
- Seguros: Garantir cobertura adequada para os veículos e a carga é essencial para proteger contra riscos;
- Depreciação: Se a empresa possui a frota, a depreciação dos veículos ao longo do tempo também deve ser considerada;
- Desgaste e Manutenção: Custos de manutenção preventiva e reparos regulares para manter a frota em boas condições;
- Impostos e Taxas: Inclui impostos sobre veículos, licenciamento e taxas de pedágio;
- Treinamento: Custos associados ao treinamento de motoristas em conformidade com regulamentos e práticas de segurança;
- Gestão Logística: Software, ferramentas e pessoal para gerenciar eficientemente as operações logísticas;
- Tempo de Inatividade: Custos indiretos associados a atrasos ou interrupções nas operações de transporte.
Obrigatoriedade dos documentos fiscais no transporte de carga própria
Ainda que esteja envolvido no transporte de suas próprias cargas, é fundamental aderir às regulamentações fiscais atuais no setor.
Dessa forma, é necessário assegurar a emissão do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDFe), um documento que abarca todas as informações pertinentes ao transporte e previne contra penalidades e a apreensão da carga durante inspeções fiscais. Essas informações incluem:
- Detalhes do veículo utilizado;
- Particularidades sobre o motorista;
- Informações sobre o remetente e destinatário da mercadoria;
- Dados relativos ao seguro de transporte.
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