No dia primeiro dia de fevereiro de 2021, motoristas autônomos de todo país aderiram à greve dos caminhoneiros e, apesar de haver divisão entre as entidades de transporte, essa nova paralisação pode ter consequências mais graves que última ocorrida em maio de 2018.
Confira no artigo de hoje como a nova greve dos caminhoneiros autônomos afeta o transporte de cargas pelo Brasil e quais alternativas restam para os setores que contratam esses profissionais.
Motivos que levaram a greve dos caminhoneiros
De acordo com Plínio Dias, presidente do Conselho Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (CNTRC), o principal motivo da greve dos autônomos é a política de preços aplicada pela Petrobrás, que, por estar similar aos valores internacionais, tem gerado para o consumidor nacional um valor abusivo do combustível.
A paralisação dos caminhoneiros, que no momento não tem prazo determinado para acabar, também reivindica outras pautas:
- Defesa do Piso Mínimo de Frete;
- Contra a suspensão de obrigações a respeito do CIOT para todos para quem não é transportador autônomo;
- Contra a contratação direta entre empresa contratante e autônomo a fim de evitar abuso de poder;
- Contra abusos na jornada de trabalho pela falta de condições estruturais para cumprir o expediente;
- Exigência de uma participação mais ativa da ANTT no atendimento aos transportadores autônomos.
Confira mais detalhes sobre todas as reivindicações realizadas pelo CNTRC clicando aqui.
Como a greve dos caminhoneiros afeta o transporte de cargas
As consequências da greve dos caminhoneiros são preocupantes, principalmente no ano de 2021, por três motivos.
O primeiro deles é a dependência que o Brasil tem com esse modal de transporte sobre rodas, uma vez que quase 60% da movimentação de mercadorias no país acontece por meio do transporte rodoviário de cargas. Logo, uma greve ao nível nacional compromete a economia de milhares de empresas.
Também há o crescimento significativo do e-commerce em 2020,com o qual a distribuição de produtos aumentou. Dessa forma, há mais caminhões de pequeno porte atuando nas pequenas rotas, assim como os veículos maiores concentrados nos centros de distribuição. E são nas longas distâncias percorridas que os caminhoneiros autônomos estão concentrados.
Por último, há o contexto de pandemia causada pelo Coronavírus que o Brasil enfrenta na atualidade. Isso porque a paralisação dos caminhoneiros pode afetar a chegada de insumos hospitalares, além de prejudicar a logística de distribuição de vacinas.
Também vale ressaltar a falta de insumos gerais nos supermercados, farmácias e o consequente aumento dos preços desses produtos que são essenciais para a população.
Alternativas para transportar carga durante a greve dos caminhoneiros
A boa notícia para quem depende dos motoristas autônomos, como empresas que terceirizam suas entregas e transportadoras que fazem redespachos e subcontratações, é que existem alternativas e ferramentas para não deixar a mercadoria parada e não ter tanto prejuízo durante a greve dos caminhoneiros.
1. Contratar transportadoras
Uma vez que a greve envolve predominantemente os transportadores autônomos, é possível contar nesse momento com as transportadoras e vamos explicar o porquê você pode considerar essa alternativa.
Embora o custo de frete possa ser maior que o valor cobrado por um autônomo, os contratantes não precisam se preocupar em ter seu próprio seguro de carga, já que é comum no mercado de empresas de transporte oferecerem esse serviço.
Além disso, as transportadoras possuem mais estrutura para fazer todo o processo de coleta, transporte e distribuição de mercadoria e o pagamento pelo serviço é feito diretamente ao contratado, sem terceiros.
2. Alugar caminhões
A locação de caminhões também é uma alternativa para aqueles que estão optando como saída transportar sua própria mercadoria ou que já trabalhavam com frota mista e preferem nesse momento ter 100% do transporte próprio.
A grande crise econômica em 2020 reforça isso, já que muitas empresas brasileiras encontraram no aluguel de veículos uma solução a curto prazo para reduzir seus custos e reforçar o caixa sem afetar suas operações logísticas. Além disso, o empresário não precisa arcar com os custos de ter a propriedade do caminhão, que chega a ser 30% mais caro que um aluguel.
Para ajudar na gestão de frotas dos veículos alugados e evitar ainda mais custos quanto ao transporte de mercadorias, os softwares especializados em gerenciamento de veículos são o braço direito dessas operações.
Conhecido como simples e bastante prático, um sistema de gestão de frotas oferece funcionalidades essenciais, como: controle de combustível e de pneus, gerenciamento dos veículos e motoristas cadastrados, gestão de multas e demais documentos de transporte.
Outra ferramenta importante nesse momento de greve dos caminhoneiros é o sistema emissor de MDFe, que serve tanto para quem vai começar a transportar suas mercadorias, quanto para quem precisa aumentar o número de emissões.
Por ser um documento obrigatório de transporte em todo território nacional, é importante contar com um emissor de Manifesto que ofereça a quantidade emissões de acordo com a sua atual demanda de operações e que tenha um suporte 24 horas, ainda mais se a empresa não possui experiência com este documento.
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