Gestão de Transporte

Como analisar o valor da sua transportadora para o seu cliente?

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Como analisar o valor da sua transportadora para o seu cliente?
Hivecloud
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Atualizado em 6 de dezembro de 2022

Podemos definir serviço ao cliente para uma transportadora como a forma de satisfazer as necessidades do mesmo oferecendo flexibilidade no atendimento, condições customizadas na entrega, e mais.

Por isso, preparamos um post para explicar a você como construir e agregar valor à sua operação.

Ao buscar atender a essas e outras especificações dos clientes você gestor ira se deparar alem das exigências cada vez maiores de nível de serviço tendência é o aumento dos custos logísticos.

    Então o que fazer?

    Este é o grande desafio da logística integrada: agregar valor ao cliente por meio de um nível de serviço de excelência, mas ao menor custo total possível. O termo valor em logística vai muito alem dos aspectos financeiros este pode ser adicionado em varias etapas nas operações. Você consegue perceber isto? Então responda as seguintes perguntas:

    O tempo de atendimento satisfaz a necessidade de seus clientes?

    Você tem muitos erros operacionais? Atrasos na entrega? Erros na expedição? Falhas na conferencia?

    Estas e outras questões precisam de respostas e ações concretizadas a fim de melhorar este índices. Outro ponto importante atrelado ao termo valor e a competitividade é pautado em três pilares: agilidade, flexibilidade e confiabilidade.

    Para isso, as empresas devem adotar uma sistemática de análise prática, setorial e empresarial para a escolha e implantação de uma estratégia:

    Liderança em Custos – Vantagens competitivas pela oferta de produtos e serviços a custos mais baixos que os concorrentes. A busca por economia de escala por parte das transportadoras e de fundamental importância.

    Diferenciação – Vantagens pela introdução de elementos de diferenciação nos produtos e serviços. A exemplo de um serviço de entrega 24h

    Em logística, o termo valor ganha aspecto diferenciado e é parte integrante da chamada cadeia de valor.
    Abaixo temos algumas atividades representadas que podem explicar melhor do que é composta uma cadeia de valor propriamente dita:

    1. Custos de armazenagem

    Incluem os gastos com o abrigo de produtos, consolidação, transferência e agrupamento, exceto custos de manutenção de inventários, os quais não mudam com o nível de produtos estocados, mas sim com o número de armazéns utilizados. Esse montante, por sua vez, influirá nos níveis de estocagem.

    2. Custos com planejamento de produção

    Consistem nas funções de coordenar o processo de produção, planejamento e cumprimento de plano a fim de atingir e controlar as quantidades requeridas de mercadorias e prazos certos. O objetivo deste correto gerenciamento é alinhar oferta e demanda de acordo com a competitivade do mercado de forma a produzir produtos melhores com qualidade a custos menores.

    3. Custos relacionados ao transporte

    Frequentemente são confundidos com os custos totais logísticos. É comum deparar-se com a afirmação de que custos logísticos envolvem apenas os custos de transporte, já que representam o maior custo isolado da cadeia logística.

    Esses custos envolvem todos os gastos com fretes do fornecedor para a empresa, da empresa para o cliente, e podem ser analisados por modo (rodoviário, aéreo, ferroviário, cabotagem, hidroviário), transportador, canal ou produto.

    A empresa, ao adotar um programa de consolidação de transportes, pode se beneficiar de economias de escala significativas, maior competitividade e redução dos preços. Além disso, se estiver integrada diretamente a um sistema eficiente de processamento de pedidos, poderá otimizar ainda mais seus custos logísticos.

    4. Custos de processamento de pedidos e tecnologia da informação

    Incluem custos de transmissão de pedidos, entradas, processamentos e movimentações, bem como todos os relativos às comunicações internas e externas, follow ups, trackings etc., conforme você pode conferir na figura a seguir. Envolvem o grau de automação dos sistemas utilizados, bem como o tempo de execução das atividades.

    O pedido dá início a todo o funcionamento do sistema logístico, portanto, seu processamento é o cerne que direciona o fluxo de produtos aos clientes e o dinheiro à empresa.

    Investimentos em tecnologia podem levar a ganhos significativos em produtividade com a melhoria do serviço ao cliente, redução de custos pela eliminação de erros e retrabalhos, bem como pode integrar as informações entre fornecedores e clientes, oferecendo melhorias de resultados para o supply chain envolvido.

    5. Custos de embalagem

    São relacionados ao acondicionamento do produto para sua distribuição aos clientes e que também podem ser afetados ou afetar a decisão do modo de transportes. A engenharia de embalagem, além de sua preocupação com custos, tem como objetivos principais:

    • facilitar o manuseio;
    • promover melhor utilização do equipamento de transporte;
    • otimização a relação de cubagem;
    • melhorar o processo de unitização;
    • permitir melhor consolidação e desconsolidação de carga.

    6. Custos de Manutenção de Inventário

    Devem incluir os custos de serviços de inventário (seguros e impostos sobre estoques), custos de riscos de inventário (obsolescência, avaria e roubo) e custos de capital (medido pelo custo de oportunidade do investimento em estoque).

    É considerado como um elemento de difícil mensuração, o que está associado à necessidade de se determinar o custo de oportunidade da empresa.

    O saldo do inventário ou investimento em estoque deve ser de conhecimento de toda a empresa, assim como os serviços e os riscos. Melhorias na gestão do inventário podem liberar capital para outros usos.

    7. Custos associados com nível de serviço

    São muitas vezes não definidos / avaliados claramente. São extremamente difíceis de serem mensurados, mas separamos alguns itens a serem considerados na construção de uma avaliação:

    • Entrega certa, do item certo, na condição certa e na hora certa;
    • Qualidade da informação;
    • Timeliness(Tempo de atendimento);
    • Acurácia de pedido;
    • Handling (Movimentação);
    • Qualidade do contato pessoal(atendimento).

    Na atualidade a logística empresarial já caminha em direção a um processo completo de integração com o total gerenciamento da cadeia e isto só é permitido a partir do momento que as empresas começam a reinventar a operação e a gestão, assim adicionando valor em suas operações como força motriz da sua competitividade.

    Se tem uma transportadora e quer saber mais sobre valor e percepção de valor, leia nosso post com 4 dicas para aumentar a percepção de valor para nosso cliente!