Você quer trabalhar com transporte de carga aérea, mas não sabe por onde começar?
Esse tipo de frete costuma gerar muitas dúvidas, principalmente pra quem está começando ou sempre trabalhou com transporte rodoviário.
Afinal, o transporte aéreo pode ser uma boa oportunidade, mas é preciso entender perfeitamente como ele funciona.
Para te ajudar nisso, neste artigo, responderemos várias dúvidas, como: quando o transporte de carga aérea vale a pena; quais são suas vantagens e desvantagens e tudo o que você precisa saber pra oferecer esse serviço de forma segura. Continue para saber mais.
Como funciona o transporte de carga aérea no Brasil?
O transporte de carga aérea tem foco na velocidade e agilidade. Por isso, ele é geralmente usado em situações em que o prazo de entrega é curto, o destino é muito longo ou quando a mercadoria tem alto valor agregado.
Diferente do transporte rodoviário, que é feito por caminhões de porta a porta, o transporte aéreo tem uma dinâmica mais integrada, que geralmente integra as seguintes etapas:
- Saída de um armazém, centro de distribuição ou empresa até o aeroporto;
- Processo de pesagem, inspeção e documentação até o embarque no terminal de cargas.
- Envio da carga no avião cargueiro ou comercial com espaço reservado para mercadorias
- Chegada ao destino final e nova conferência
- Uma nova transportadora, muitas vezes local, faz o trecho final até o destinatário.

Para quais tipos de carga esse transporte é mais indicado?
Embora o transporte de carga aérea tenha um custo mais elevado do que o rodoviário, ele oferece uma série de vantagens que podem compensar o investimento, especialmente em operações que exigem agilidade e segurança.
Com isso, suas principais vantagens são:
Produtos urgentes:
Quando o prazo é curto, como no caso de peças que precisam substituir equipamentos parados, exames laboratoriais, documentos com validade ou medicamentos para procedimentos agendados, o transporte aéreo é a opção mais eficiente.
Cargas de alto valor agregado:
Produtos como celulares, notebooks, joias, relógios e componentes eletrônicos costumam ser transportados por via aérea, uma vez que a velocidade e o menor risco de roubo acabam compensando o valor do frete.
Itens frágeis e sensíveis:
Obras de arte, equipamentos de laboratório, instrumentos musicais ou qualquer produto que não pode sofrer impacto ou mudanças bruscas de temperatura muitas vezes são enviados por meio de transporte aéreo, devido ao cuidado e menor tempo em trânsito.
Encomendas internacionais com prazos curtos:
O modal aéreo é bastante utilizado na importação e exportação de mercadorias, especialmente em mercados como moda, tecnologia e saúde, que exigem agilidade para manter a competitividade.
Quais as principais vantagens e desvantagens desse tipo de transporte?
O transporte aéreo de cargas pode sim ser uma boa oportunidade para microtransportadoras que buscam expandir suas operações.
Pois, apesar de ter um custo mais elevado, esse modal traz benefícios que podem compensar o investimento, mas isso precisa ser bem planejado! Veja, abaixo, as principais vantagens e desvantagens:
Principais vantagens:
- Rapidez na entrega: ideal para cargas urgentes ou com prazos apertados.
- Maior segurança: menor risco de roubo ou avarias durante o trajeto.
- Valorização do serviço: possibilita trabalhar com cargas de maior valor agregado.
- Oportunidade de parcerias: mesmo com poucos caminhões, é possível atuar nos trechos rodoviários (coleta ou entrega no aeroporto).
Principais desvantagens:
- Custo mais elevado: o frete aéreo é significativamente mais caro que o rodoviário.
- Limitação de peso e volume: cargas muito grandes ou pesadas podem não ser aceitas.
- Necessidade de integração logística: exige alinhamento com terminais de carga e companhias aéreas.
- Processos mais burocráticos: mais exigências em termos de documentação e prazos.
Dependendo da realidade da empresa, com um bom planejamento e parcerias certas, o transporte aéreo de cargas pode ser uma forma inteligente de diversificar os serviços da sua transportadora, mesmo sendo de pequeno porte.
É preciso emitir documentos no transporte aéreo de cargas?
Sim! É preciso emitir documentos no transporte aéreo de cargas, tanto para garantir que a operação esteja dentro da lei quanto para facilitar o controle logístico e fiscal da mercadoria.
No caso de transportadoras de pequeno porte que vão atuar nos trechos rodoviários integrados ao transporte aéreo, é importante se atentar aos seguintes documentos:
1. CTe (Conhecimento de Transporte eletrônico)
Nesse tipo de operação de transporte, esse documento é emitido para registrar e comprovar o serviço de transporte.
Então, se você for responsável por levar a carga até o aeroporto ou retirá-la no destino, será preciso emitir o CTe referente a esse trecho rodoviário.
2. MDFe (Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais)
Obrigatório quando há transporte de mais de um CTe por veículo ou em operações interestaduais ou intermunicipais.
Esse documento consolida as informações de outros documentos e ajuda no rastreamento da carga.
3. AWB (Air Waybill ou Conhecimento Aéreo)
Emitido pela companhia aérea ou agente de carga. É o documento que formaliza o contrato de transporte aéreo e acompanha a carga no avião.
Resumidamente:
Ou seja, se você vai operar apenas os trechos por terra, precisa se preocupar principalmente com CTe e MDFe. Mas, se um dia for atuar como operador logístico completo (inclusive no ar), precisará entender também as regras do AWB e da legislação da aviação civil.
Com o sistemas emissores como os da Hivecloud, você consegue emitir seus documentos fiscais (CTe e MDFe) de forma rápida e simples, inclusive para o modal aéreo.
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