Existe uma série de fatores que contribuem para o sucesso de uma operação logística, que vão desde a documentação necessária para o transporte até o acondicionamento correto da carga.
No que diz respeito à maneira como as mercadorias são guardadas e transportadas, isso acontece porque cada uma delas possui um protocolo específico de armazenamento, na intenção de impedir eventuais danos e garantir a eficiência do serviço que está sendo prestado.
É por esse motivo que o operador logístico precisa dominar as diferentes formas de acondicionar as cargas. Assim, ele terá respaldo não só para garantir os cuidados especiais que se exigem a elas, como também conseguirá atender aos critérios estabelecidos pela legislação vigente em relação ao transporte.
Levando isto em consideração, preparamos um artigo especial sobre um tipo específico de material: a carga seca.
Ao final da leitura, você saberá o que é essa carga e quais são seus tipos, terá dicas para transportá-la com segurança pelas rodovias e quais documentos são obrigatórios.
Portanto, continue conosco!
O que é carga seca?
A carga seca é um tipo de mercadoria não perecível, mais resistente, que dispensa a necessidade de refrigeração, o que significa dizer que ela pode ser transportada independente das condições em que o clima se encontra.
Logo, ao contrário de outros tipos de mercadorias (como a carga viva, congelados ou alimentos não perecíveis, por exemplo), quando o escoamento é realizado corretamente esse é um que não costuma apresentar muitos problemas durante a operação logística.
Além disso, é muito comum encontrar cargas secas sendo levadas de um ponto a outro pelas estradas rodoviárias.
Quais são os tipos de cargas?
Existem diversos tipos de cargas secas que podem ser transportados ao redor do Brasil, mas entre os mais recorrentes, que inclusive estão bastante presentes no nosso dia a dia, podemos destacar:
- Ferragens;
- Materiais de construção (exceto cimento);
- Madeiras;
- Móveis e eletrodomésticos;
- Encanamentos;
- Peças automotivas;
- Ferramentas;
- Produtos de higiene pessoal;
- Materiais de limpeza;
- Artigos de vestuário;
- Alimentos como feijão, arroz, açúcar e óleo.
A lista não para por aí. Existem diversos segmentos do mercado que produzem carga seca e precisam de uma transportadora de confiança para realizar esse tipo de serviço, como as indústrias ou as empresas de construção civil.
Isso só reforça a necessidade do operador logístico ter total domínio nesse tipo de escoamento, concorda?
5 Dicas para transportar carga seca com segurança pelas rodovias
Embora o transporte da carga seca seja menos propenso a danos, é muito importante manter o alto padrão do serviço que a sua empresa oferece, realizando o deslocamento dos produtos com a máxima eficiência e seguindo todos os cuidados que são precisos.
Assim, confira abaixo as principais dicas que vão ajudá-lo a fazer essa operação com segurança nas rodovias.
1. Escolha o caminhão mais apropriado
A primeira dica é saber qual veículo é mais apropriado para realizar o serviço que você precisa.
Quando a carga é mais leve, caminhões menores ou os veículos urbanos de carga (VUCs) podem funcionar bem e atender às suas necessidades, já que esses modelos são perfeitos para os centros das cidades.
Agora, nos casos em que a mercadoria é pesada, você deve optar por veículos que consigam suportar mais toneladas. Estamos falando sobre caminhões como:
- Toco ou semipesado, que é um veículo curto e suporta até 8 toneladas;
- Truck ou pesado, capaz de transportar até 12 toneladas;
- Carreta, que tem uma capacidade ainda maior em volume no que diz respeito ao transporte de carga seca, suportando até 25 toneladas.
Saber qual tipo de veículo escolher vai ser de grande benefício para te ajudar a planejar a operação logística, portanto, siga a nossa primeira dica e leve esse fator em consideração.
2. Faça o empilhamento correto
O empilhamento consiste em colocar um produto em cima do outro dentro do caminhão para facilitar o transporte, a carga e a descarga das mercadorias.
Obviamente, se esse processo não é realizado da maneira como deve, a probabilidade de danos e dores de cabeça é enorme. Por isso, independente do tipo de carga, fazer o empilhamento corretamente é uma etapa essencial do serviço.
Em relação ao transporte da carga seca, o indicado é fazer a manobra e fixação sem extrapolar as características dos itens que estão sendo escoados.
Se o material em questão é madeira, o empilhamento pode ser mais flexível. Já quando a carga seca diz respeito a um eletrodoméstico, por exemplo, ele precisa ser melhor planejado para que não danifique o produto.
É por isso que respeitar as particularidades de cada mercadoria é outra dica de ouro para que ela seja empilhada corretamente!
3. Evite a exposição da mercadoria ao sol ou chuva
Apesar da carga seca comumente ser mais resistente e não depender de fatores climáticos para o transporte, é recomendado evitar a exposição dos produtos ao sol ou a chuva intensa.
Isto porque alguns materiais podem ser mais delicados do que outros, como é o caso da madeira e dos móveis compensados.
Para evitar esse cenário, a dica é utilizar veículos como os que mencionamos anteriormente, porém, de preferência, fechados, para que eles protejam a carga ao longo do trajeto até que a entrega seja efetivamente realizada.
4. Evite o excesso de carga
Atenção! Como a carga seca é mais fácil de transportar e não exige tantos cuidados, algumas pessoas acabam sobrecarregando o veículo na intenção de ocupar o máximo de espaço possível dentro do caminhão.
O excesso da carga pode acarretar em problemas e não é aconselhável fazer esse tipo de escolha.
Isto porque a probabilidade de acidentes na estrada aumenta, o que coloca até mesmo o condutor em perigo, além de gerar multas caso o caminhão passe por uma balança de pesagem.
Sendo assim, dê bastante valor a essa dica: não exceda o limite de peso estipulado para o veículo e planeje bem como carregar o máximo de produtos sem atingi-los ou chegar a capacidade limite de transporte.
5. Saiba se prevenir do roubo de carga
O escoamento da carga seca, assim como outros tipos de mercadoria, também é passível de roubos e furtos.
Embora esse tipo de situação nem sempre seja controlável, existem maneiras de prevenir o roubo de carga, o que vai oferecer mais segurança para que o transporte seja realizado por meio das rodovias.
O primeiro passo é contratar um seguro de carga. Através dele, há como garantir que o veículo, o transportador e os bens do embarcador estejam acobertados caso aconteça algum incidente nas estradas, o que minimiza possíveis danos e oferece maior segurança aos profissionais que atuam na área.
Outra ação que pode ser tomada é ter um sistema TMS integrado ao roteiro que o veículo deve percorrer. Assim, você economiza fazendo a rota mais estratégica para entregar o produto ao consumidor e ainda garante o monitoramento da carga ao longo de todo o trajeto.
Lembre-se: Medidas preventivas são sempre bem-vindas para aumentar a proteção das pessoas e dos serviços que são oferecidos.
Documentos necessários para o transporte de carga seca
O transporte de cargas no Brasil exige uma série de documentos obrigatórios, isso vale para todo tipo de mercadoria.
Entre esses documentos, os indispensáveis são o CTe e o MDFe.
A seguir, separamos algumas informações que você precisa ter sobre essa documentação.
Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe)
O Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe) registra as prestações de serviço do transporte de cargas realizadas no Brasil com finalidade fiscal e precisa ser emitido sempre que um serviço de frete é prestado.
Por se tratar de um documento fiscal obrigatório, quem deixar de gerá-lo estará sujeito a multas a partir de 550 reais, além de outras penalidades. Vale reforçar que os responsáveis pela emissão do documento são a transportadora ou o contrante do serviço de transporte.
Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDFe)
O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDFe) reúne as principais informações contidas na Nota Fiscal eletrônica (NFe) e no Conhecimento de Transporte (CTe).
Logo, esse documento regula os registros das mercadorias que são de responsabilidade da transportadora (também responsável pela emissão do MDFe), além das empresas que transportam carga própria.
Tanto o MDFe quanto o CTe podem ser emitidos pelo mesmo sistema.
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